Por Valéria Castor ::7°período::Jornalismo
Criatividade e dedicação são as palavras que sobressaem quando o assunto é publicação de vídeos no meio digital. O crescimento de sites que propõem o compartilhamento desse tipo de conteúdo chama atenção pela repercussão que alcança entre a população. Esse foi o tema abordado na palestra do segundo dia da 6ª Semana de Comunicação (Secom) da Universidade Veiga de Almeida e que chamou a atenção dos estudantes de Jornalismo e Publicidade do Campus Tijuca e visitantes.
Os convidados que abriram o evento foram Edson Mackenzy e Fábio Lima. Eles, que são os criadores de uma página da Internet – Videolog- que tem o objetivo de promover a troca de produções audivisuais entre os usuários, falaram como o primeiro passo nesse ramo comercial aconteceu.Quando surgiram, em 2004, eram os únicos em todo o mundo a terem essa intenção. Justamente, por isso, encontraram dificuldades para prosseguir com a iniciativa, porém insistiram e, hoje, segundo um estudo recente feito pela equipe que os apoia, observaram que a notoriedade do site entre o público é grande.
Com o passar do tempo, apareceram outros interessados em explorar esse campo, como You Tube. A aceitação entre os navegadores da Web impressiona pelo impacto que causa até mesmo no cotidiano da socidade. Isso começou a despertar a atenção de empresas convencionalmente conceituadas no mercado e essa ferramenta passou a ser usada para fins profissionais, como, por exemplo, para encontrarem novos talentos nas mais diversas áreas. Fábio Lima coloca que, dentro desse contexto, há quem, inclusive, já foi contratado para participar de trabalhos que a visibilidade é evidente. “Uma menina que produziu uma websérie publicada no Videolog foi chamada para atuar em especiais da Rede Globo. Mas, mesmo aceitando esse convite, ela não deixou o projeto da Web de lado”, afirmou.
Edson Mackenzy evidenciou ainda que, por causa dessas mudanças, os hábitos tradicionais que compunham os lares familiares também foram afetados. Agora, a nova geração – conhecida como geração Y – não tem o mesmo convívio com o real do que as anteriores. O contato com o meio virtual é muito mais presente nas vidas dessas pessoas. Segundo ele, isso parece ser uma tendência. “Tenho 28 anos e, quando eu era mais novo, não era comum, por exemplo, chegar em casa depois da escola e se trancar em um quarto sem que a mãe achasse que essa não era uma forma de me socializar com outras pessoas, ou seja, fazer amizades. Hoje, esse comportamento virou prática e, pelo contrário, é sim uma forma de se relacionar com outros. Tudo graças ao advento digital”, analisou.
Ao final das apresentações de cada um desses palestrantes, houve um debate, mediado pelo próprio Mackenzy, com outros exploradores das ferramentas on-line sobre seus respectivos projetos. Essa foi uma das primeiras programações do segundo dia da Secom na Veiga de Almeida.
Esse evento é voltado para promover a interação de alunos da Universidade Veiga de Almeida com profissionais que já atuam em ramos da Comunicação.
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