domingo, 31 de outubro de 2010

DICAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Sacolas retornáveis podem substituir as plásticas de vez

Por Valéria Castor 

A substituição das sacolas plásticas pelas retornáveis é o tema da coluna Dicas dessa semana. O entrevistado é o coordenador do MBA em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Veiga de Almeida, Cezar Pires. Segundo ele todos têm de tomar consciência e colocar essa mudança em prática na sua rotina.

Informativo Veiga Online - Como tornar a substituição das sacolas plásticas pelas retornáveis uma realidade?
Pires - A palavra é Educação Ambiental. Este é o grande instrumento de conscientização para que possamos levar nossas próprias bolsas para as compras ao invés de consumirmos as tais das sacolas plásticas que trazem, como sabemos, problemas ambientais, pois levam até 300 anos para se decompor na natureza.

Informativo Veiga Online - Quais medidas são tomadas para estimular o uso das sacolas retornáveis?
Pires - Além da conscientização, o poder público poderia simplesmente proibi-las. Não gosto desse caminho que pode levar a transgressão, isto é, uma lei nesse sentido de proibição poderia não ser entendida e aceita e assim seria burlada. Conhecemos bem o que acontece quando uma lei não “pega” no Brasil.
Outra alternativa, que gosto mais, é usar o instrumento econômico. Isto é, de alguma forma taxar as sacolas plásticas. Por exemplo, hoje o custo ambiental de usar essas sacolas não é levado em consideração no preço final delas. Se isto for considerado, certamente o preço dessas sacolas subiria e iria obrigar o mercado a cobrar por ela. Como acontece na Irlanda desde 2002, onde se paga por elas e o dinheiro arrecadado é revertido em projetos ambientais. É importante perceber que esta alternativa não exclui a conscientização ambiental já citada.

Informativo Veiga Online - Em alguns países, como a China, a pessoa que preferir usar o saco plástico nos supermercados precisa pagar por essa ação. Isso acaba sendo um estímulo para o consumidor preferir as retornáveis.
Pires - Sem dúvida, o instrumento econômico que pode ser de taxação, como dito, mas que também pode ser de subsídios e incentivos para caminhos ambientalmente corretos, é um instrumento poderoso e deve ser usado em paralelo a outros instrumentos ligados à educação.
Existem também as alternativas tecnológicas como as sacolas de pano, papel ou ainda de plástico oxibiodegradáveis. Esta última, apresenta tempo de degradação até 100 vezes menor, levando apenas três anos para se decompor. Alguns supermercados, visando associar suas imagens ao meio ambiente, aderiram às sacolas oxibiodegradáveis por conta própria no Brasil.

Informativo Veiga Online - Existe algum programa parecido no Rio de Janeiro?
Pires - Existem projetos de leis estaduais para substituir as sacolas de plástico pelas oxibiodegradáveis que tramitam no Rio Grande do Sul, no Paraná e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a Assembléia Legislativa chegou a aprovar um projeto que tornaria obrigatório o uso dos oxibiodegradáveis.


Informativo Veiga Online - O senhor acha que o fato das sacolas retornáveis ainda estarem com alto custo no Rio pode afastar o cidadão desse novo hábito?
Pires - Sim, claro. Em nossa sociedade o aspecto econômico é com certeza um dos mais importantes. Porém, se as sacolas tradicionais espelharem os custos ambientais que elas têm em seu preço final, esta diferença entre elas e as oxibiodegradáveis no que diz respeito ao preço final, pode acabar.

Informativo Veiga Online - Qual é o motivo para essa medida ainda não ter entrado de vez no cotidiano do carioca?
Pires - Quando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas de plástico eram motivo de orgulho das redes de supermercados e símbolo de status entre as donas de casa.
Creio que além do motivo econômico já citado, o cultural também deve ser considerado. São muitos anos usando-as e mudanças culturais, às vezes, requerem um certo tempo para ocorrerem.

Entrevista feita por Valéria Castor


Veiga Informativo Online

sábado, 23 de outubro de 2010

MATÉRIA ESPECIAL - Violência nos estádios é válvula de escape

 Por Valéria Castor 


A segurança nos estádios esportivos não é a mesma de antigamente e, hoje, as pessoas ficam mais receosas para irem a uma partida entre dois grandes times. Isso, na realidade, é um reflexo das frustrações que os cidadãos sofrem no cotidiano das grandes metrópoles, já que os mesmos enxergam os problemas dos jogadores dos clubes como se fossem os seus.

Essa é a visão da professora Teresa Fragelli, responsável pela disciplina e pelo estágio de Psicologia e Esporte, do Curso de Graduação em Psicologia da Universidade Veiga de Almeida. A Matéria Especial dessa semana traz uma entrevista com a professora sobre as questões relacionadas a esse tema, tão atuais para a sociedade.

Informativo Veiga Online - O que leva uma pessoa a ter atitudes violentas em um jogo de futebol? O que a faz agir assim?
Fragelli - Os esportes de massa funcionam como uma válvula de escape das frustrações da rotina do torcedor, que vivenciam os sucessos e fracassos dos jogadores como se fossem seus.

Informativo Veiga Online - Mesmo tendo consciência de que atos violentos é uma conduta errada e conhecendo suas consequências alguns torcedores ainda praticam. Qual o motivo disso?
Fragelli
- Ela se decepciona quando o espetáculo não exerce um poder catalisador e quer descarregar suas frustrações de qualquer maneira.

Informativo Veiga Online - O que acontece no psicológico de um torcedor que mata um torcedor do time adversário, por exemplo, só por causa das divergências ligadas ao futebol? É algum distúrbio psíquico?
Fragelli
- Pode ser, uma vez que o ato demonstra uma incapacidade de controle dos impulsos.

Informativo Veiga Online - Há tratamentos para pessoas agressivas, como esses torcedores que participam de episódios violentos em estádio?
Fragelli - Sim. Nos EUA existe um movimento crescente de psicólogos esportivos que atuam diretamente junto aos torcedores, no sentido de amenizar situações de conflito e violência entre torcidas.

Informativo Veiga Online - Quem tem responsabilidade por essa situação, que se agrava cada dia mais?
Fagelli
- O poder público que falha nas ações de segurança, a mídia, dirigentes, técnicos e torcidas rivais que fomentam a situação. Além da política de resultados positivos onde o importante é vencer a qualquer preço.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol)e a Libertadores

Por Valéria Castor

Conmebol volta atrás e aceita mais um brasileiro na Libertadores

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) decidiu que voltarão a ser quatro vagas para a disputa pela Taça Libertadores da América pelo Campeonato Brasileiro. A instituição reavaliou o pedido da CBF pela quarta vaga na competição nacional, ao contrário do havia afirmado no mês passado.
Na ocasião, a Conmebol colocou que cinco representantes brasileiros teriam essa oportunidade. No caso, se fosse assim, o Internacional, por ser o atual campeão das Américas, e o Santos, campeão da Copa do Brasil mais os três colocados do Campeonato Brasileiro de 2010 iriam se classificar para essa competição.

Agora, com essa nova decisão, mais um time terá a chance de disputá-la. “É uma prova de que existe consenso nas decisões do futebol na América do Sul. Os clubes brasileiros voltaram assim a ter premiados o seu desempenho no campo esportivo”, comemorou Ricardo Teixeira, presidente da CBF.


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A 30ª rodada do Brasileirão

Mais uma rodada decisiva para os times brasileiros
 Por Valéria Castor:: 8º período de Jornalismo

Na 30ª rodada do Brasileirão, os clubes deram mais um passo para decidir o futuro de cada um. No sábado, dois jogos abriram o fim de semana. O Flamengo enfrentou o Internacional no Engenhão e superou a expectativa de todos, já que estava diante do atual campeão das Américas. O resultado foi muito satisfatório para os rubro-negros, que venceram por 3 a 0 e, agora, se afastaram da Zona de Rebaixamento e foram para o grupo que disputará a Sul-Americana. Para fechar o dia, outro rubro-negro somou três pontos na tabela. O Atlético Paranaense ganhou de 2 a 1 do Goiás, que permanece como vice lanterna da competição.

Mais partidas agitaram o país e alteraram a classificação, deixando torcedores ainda mais nervosos e ansiosos. O dia começou com o 0 a 0 entre Guarani e Corinthians, que teve dois gols marcados por Ronaldo que foram anulados. Ao mesmo tempo, mais dois jogos aconteceram. O Vasco perdeu para o Atlético Goianiense, no Serra Dourada, por 2 a 0. Esse resultado tirou o time goiano da Zona do Rebaixamento. Agora, ele está na 16ª posição com 32 pontos. Ao contrário disso, o Atlético Mineiro e o Grêmio tiveram placares positivos. O Galo conseguiu 2 a 0 no jogo contra o Avaí e o time de Renato Gaúcho fez 2 a 1 sobre o Cruzeiro em casa, para alegria dos tricolores gaúchos.

O domingo também foi bom para o São Paulo, que derrotou o Santos por 4 a 3, e para o Vitória, que venceu de 2 a 0 do Grêmio Prudente. O clube paulista segue como o último na classificação. Outras duas partida encerraram a rodada desse fim de semana. O Fluminense, ainda sonhando em voltar para a primeira posição da tabela, não conseguiu sair do 0 a 0 contra o Botafogo, no Engenhão. O destaque do clássico foi o goleiro da seleção brasileira, Jefferson, que fez duas defesas imprescindíveis para alívio dos botafoguenses. Enquanto isso, na Arena Barueri, o Palmeiras e o Ceará terminaram em 1 a 1.

Próximos jogos - 31ª rodada:

Sábado, 23 de outubro
Guarani X Atlético-GO – 18h30, Brinco de Ouro
Botafogo X Vitória – 18h30, Engenhão

Domingo, 24 de outubro
Ceará X São Paulo – 16h, Castelão
Atlético-PR X Fluminense – 16h, Arena da Baixada
Corinthians X Palmeiras – 16h, Pacaembu
Goiás X Avaí – 16h, Serra Dourada
Grêmio X Internacional – 18h30, Olímpico
Vasco X Flamengo – 18h30, Engenhão
Cruzeiro X Atlético-MG – 18h30, Parque do Sabiá
Santos X Prudente – 18h30, Vila Belmiro


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DICAS DE COMO LIDAR COM PROBLEMA DO LIXO

As consequências do lixo para a saúde da população

 

Você já prestou atenção no que faz com o lixo da sua casa? E depois que é levado pelo caminhão de lixo, você sabe para onde ele vai e de que forma afeta sua saúde? O professor David Zee, coordenador do Mestrado Profissional em Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida, esclarece os danos à população que podem ser gerados pela má gestão dos dejetos lançados em aterros e lixões. Além de dar algumas dicas aos leitores sobre o assunto.

1) Quais os males que o lixo traz à saúde do povo?
Os impactos do lixo na saúde pública dependem, primeiramente, da sua origem. Naturalmente quanto à qualidade, o lixo hospitalar e o químico que apesar de serem específicos são extremamente perigosos e devem ser dispostos de forma cuidadosa. A seguir, o lixo doméstico e industrial que são também uma ameaça, principalmente pela quantidade e pelo modo difuso que são despejados ao meio ambiente.

2) Como tornar os lixões menos nocivos ao meio ambiente e, consequentemente, à vida das pessoas?
Primeiramente é preciso saber que a gestão do lixo deve ter três fatores:
À coleta, ao tratamento do resíduo em função da sua origem e à disposição adequada em aterros sanitários controlados. Desta forma os lixões não deveriam ser locais de depósito de resíduos. Estes locais devem ser escolhidos com cuidados definidos quanto ao encapsulamento dos aterros, tratamento do chorume (líquido segregado do lixo), e posterior recomposição ambiental do aterro.

3) O que é feito hoje, no Rio de Janeiro, para resolver essa questão?
O Rio de Janeiro conseguiu avançar neste quesito com o projeto do novo aterro sanitário de Seropédica que, nos próximos anos, vai substituir o lixão de Gramacho, em Caxias. Este vai receber o lixo de alguns dos municípios mais populosos do Grande Rio.

4) Como a sociedade deve se posicionar para fiscalizar as autoridades?
A cobrança da sociedade dos seus governantes deve ser na obtenção de avanços ainda maiores, como uma maior cobertura dos recolhimentos principalmente nas comunidades de baixa renda, implementação efetiva da coleta seletiva nos bairros de classe média e alta, incentivos a cooperativas de catadores, investimentos em mais aterros sanitários, além de programas de educação ambiental e divulgação maciça dos equipamentos urbanos de coleta e limpeza para um maior uso por parte da sociedade.


Entrevista feita por Valéria Castor
Veiga Informativo Online

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Revista Veiga +: Tecnologia em Shows Musicais

A vida por trás dos bastidores de um show
Preparativos para fazer espetáculos chamativos aos olhos de todos

             Uma a uma, as luzes começam a se acender. Elas surgem dos diversos holofotes e refletores espalhados pelo palco. Em seguida, os primeiros acordes entram em sintonia com os efeitos luminosos, causando êxtase na plateia que assiste ao início do espetáculo. Esse palco é o sustento de uma série de equipamentos que desenvolvem a estrutura necessária para transformar o show em magia e despertar as mais diferentes emoções em cada um dos espectadores, enlouquecidos pela euforia que toma conta de todos. De repente, os telões passam a exibir o princípio do que promete ser a melhor apresentação que já se viu. Para os fãs, ela realmente será. Alegria, lágrimas de felicidade, coração palpitando. Sentimentos que revelam que os olhos não conseguem acreditar que estão diante da realização de um sonho. Mas, para alcançar o objetivo de suscitar cada sensação dessas, é preciso muito trabalho nos bastidores. Tudo deve estar em seu devido lugar e cautelosamente preparado para arrancar gritos e suspiros do público. A base para tal tarefa é a parte técnica de som e iluminação, um tanto complicada de ser entendida por quem não é do mundo da música. Mas nada que os detalhes não possam desvendar.

A montagem de todas essas novidades trazidas pela tecnologia só foi possível nos últimos anos porque, antigamente, na época em que os Beatles se apresentavam, para ir a um show de rock admirar o som da banda, era preciso ter muito otimismo, já que a potência dos amplificadores era equivalente àquela presente nos sistemas de som caseiros e alto-falantes projetados para irradiar a narração de determinadas jogadas de eventos esportivos. Como esse equipamento era brando quem estava no palco necessitava se esforçar ao máximo para que fosse ouvido em meio a milhares de fãs que gritavam enlouquecidos por estarem diante de seus ídolos musicais. Esse público não era tão exigente quanto à qualidade do som e se importava mais em ter a possibilidade de ver aqueles que idolatravam.

Esse tipo de show pôde, com o passar do tempo, utilizar sofisticadas técnicas eletrônicas, oriundas de uma onda de tecnologia que invadiu o mundo musical. A união entre som pesado, iluminação de diversas cores e efeitos visuais passou a emanar uma energia contagiante aos ouvidos e olhos dos espectadores. Ao contrário das exibições praticamente inaudíveis dos Beatles, os espetáculos da rainha do Pop, Madonna, revelaram a todos uma maneira diferente e muito mais abrangente de expressar sentimentos por meio da música, sempre alicerçados em mega-produções. Computadores entram de forma fundamental para levar essas mudanças cruciais aos palcos, gerando, inclusive, microcomputadores capazes de dar comandos a teclados, que, sozinhos, fazem um show completo.

Caroline Arci, frequentadora assídua de apresentações como essas, que buscam ser verdadeiros espetáculos, conta o que chama a sua atenção nos palcos. Para ela, que tem um gosto musical diversificado que vai de música clássica a rock, o primeiro detalhe a ser visto é a banda. Em seguida, percebe se o equipamento está bom, se os músicos acompanham o ritmo corretamente e, claro, se interagem bem com o público. “Quando percebemos que o cantor e a banda estão realmente emocionados com o que estão transmitindo, quando é perceptível que a situação não é superficial, me agrada bastante”.

No Brasil, apenas quem tinha condições financeiras, por volta das décadas de 60 e 70, podia usufruir o avanço tecnológico que transformava shows pobres em qualidade de som em espetáculos inesquecíveis por suas produções detalhadamente perfeitas. Aramis Barros, integrante da banda Canibais e produtor musical, explica como era esse período inicial. “No final dos anos 60 e início dos 70, o melhor equipamento ainda era bem precário. Não havia as caixas de retorno para o artista se ouvir no palco e a variedade de marcas de instrumentos era bem limitada. O acesso a equipamentos e instrumentos importados também era muito difícil”, conta.

Mesmo com tanta modificação, um princípio continuou igual, ainda depois da chegada dos adventos tecnológicos: o de jogar a música sobre o público.  Para que isso ocorra, o som realizado pelos artistas passa de energia acústica a energia elétrica. Assim, ela é processada e amplificada, transformando-se mais uma vez em energia acústica. Esse é o princípio. Por isso, na montagem do projeto de instalação do equipamento usado na apresentação, o ponto inicial a ser observado pelo engenheiro de som é saber tudo sobre o local do show. A importância dessa análise está em não deixar que nada interfira na passagem do áudio entre a fonte sonora e o ouvido da plateia, pois altera a qualidade do som. 

Outra fã de shows, Ana Carolina Ranquini, estudante de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida, costuma assistir a exibições de bandas de rock, seu estilo musical favorito, e acredita que a apresentação deve transmitir o que os músicos sentem. “O importante é sentir a emoção que vem dos palcos e entender todos os significados que cercam isso”.

Ainda sobre o detalhamento que forma o show, há outro ponto que não é menos importante do que estudar a localidade em que vai ocorrer a apresentação musical, que é saber como é feita a estrutura que vai sustentar todo esse aparato voltado para que a exibição não seja fracasso. Essa estrutura é o palco, que deve ser montado cuidadosamente. Yuri Bandeira, músico e vendedor de instrumentos em uma loja da Tijuca, pensa em cada uma dessas minúcias quando faz um show com sua banda, na qual toca guitarra e canta. Ele explica como é a tal formação antes de receber os artistas e seus equipamentos. “O palco é formado por um tipo de alambrado de metal e, em seguida, por uma parte de madeira, que é vista já montada pelo público no momento do show”.

Da mesma maneira que o áudio recebe esses tratamentos, a iluminação também é cautelosamente preparada para cada apresentação, e pode variar de acordo com os diferentes estilos musicais. Tudo isso porque é ela que mostra a banda em foco a todos. É essencial que ande ao lado da música sempre pois, assim como pode dar o tom da emoção passada ao público, também pode atrapalhar o que os artistas querem transmitir, de modo a prejudicar a comunicação expressa ali. Sergio Cruz, produtor do cantor Lafayette, explica que o técnico dessa parte deve entender bem de cores básicas e da mistura entre elas. “É fundamental ter amplo conhecimento e prática na ‘afinação’ da luz para não correr o risco de fazer projeções de fachos sem ninguém. Ou seja, quando é o caso de haver luz individual”.

Ele ainda aponta outra característica essencial para um técnico em luz dar a magia ao show: criatividade para criar quadros de apresentação, variando conforme a canção. Por isso, para acertar cada detalhe, é necessário ter conhecimento musical, até por ter de contar o tempo das melodias. Se não souber isso, o operador pode entrar em momento errado com a luz. Sergio enumera mais alguns pontos a que esse tipo de profissional deve se ater. “Saber elaborar, desenhar e ler o plano de luz dado pelo produtor ou diretor do show. Conhecer de energia elétrica para poder lidar com o equipamento e projetar a carga elétrica necessária para uso do mesmo”, resume.

Yuri Bandeira acredita que os efeitos visuais são tão fundamentais no show que, para ele, se não forem cautelosamente observados e planejados, podem levar a apresentação ao fundo do poço. E acrescenta que, para a equipe fugir desse futuro ruim, tudo no palco deve caminhar em harmonia. “A iluminação é o destaque. Os efeitos especiais dela vêm da para mostrar o show da banda realmente. Na realidade, quando se vai a um show, o ideal é ver as três partes unidas: interpretação, música e dança. Por esse motivo, o técnico de iluminação expõe até a coreografia em bandas que possuem corpo de dança. Nesse sentido, os passos são acompanhados pela luz. É um trabalho em equipe”, diz.

Som, luz, efeitos especiais, qualidade e profissionalismo. Características apontadas como necessárias para o sucesso. É por isso que o trabalho nos bastidores é frenético e ninguém pode tropeçar, já que um deslize pode significar erros, muitas vezes, bem perceptíveis no palco. Todos os que atuam por trás do que é exibido precisam andar juntos, compreender ou, pelo menos, ter uma boa noção das partes que compõem essa magia construída diante de milhares de espectadores. 

Quando cada detalhe fica pronto – equipamentos afinados, luzes de acordo e equipe técnica em sintonia para guiar os donos do show – a maior promessa é brilhar. É isso que todos querem atingir. E, com essa finalidade, arriscam explosões pirotécnicas, malabarismos inacreditáveis e tantas outras surpresas que fazem o público ir à loucura. Dessa forma, aos poucos, o delírio passa a reinar entre os amantes que aguardavam ansiosamente pelos ídolos. A harmonia dos efeitos e sons entra em ação e abre espaço para a banda ganhar o palco. Perfeição, enfim, alcançada. O show começa.

Os segredos que permitem os shows chamarem a atenção do público
Como a equipe se prepara para fazer uma simples exibição virar uma magia inesquecível

Alguns detalhes técnicos são de grande importância na montagem de shows. Por exemplo, em ambiente com superfícies tidas como “vivas”, como vidros e cimento, o som rebate e vira inúmeros outros sons iguais, repetidos em instantes distintos. Ou seja, é a chamada reverberação. Já o encontro com superfícies “mortas” - como cortinas, estofamentos ou cortiças -, abafa o som. Então, durante o estudo sobre o local em que será preparado o projeto, o profissional da engenharia acústica precisa confiar em sua apurada observação auditiva e visual, além de contar também com um equipamento denominado spectrum analyser. Essa tecnologia produz um ruído conhecido como “pink noise” - isto é, ruído rosa – que lembra muito o barulho feito por uma turbina de avião, na frequência entre 20 e 20.000 hertz, a qual o ser humano consegue escutar.

Na faixa que vai de 20 a 200 hertz estão os sons graves, na que abrange 200 e 2.000 hertz encontram-se os sons médios e na que vai de 2.000 a 20.000 hertz há os agudos. Para obter o resultado a respeito dessa acústica, microfones ficam por toda parte para captar e informar o spectrum analyser em trinta bandas de frequência sobre a reação do ambiente conforme ao som emitido. O aparelho fica ligado a um computador, detectando respostas, como se o lugar absorve demais o áudio na frequência de 10.000 hertz, o que aumenta o volume. Ou se diminui, caso essa frequência reverbere em excesso. O objetivo dessas observações a fundo é alcançar o equilíbrio entre os sons graves, médios e agudos. Isto é a equalização dos áudios. 

Mas outro ponto que não é menos importante do que estudar a localidade em que vai ocorrer a apresentação musical é saber como é feita a estrutura que vai sustentar todo esse aparato voltado para que a exibição não seja um fracasso. Essa estrutura é o palco, que deve ser montado cuidadosamente. Yuri Bandeira, músico e vendedor de instrumentos em uma loja do bairro carioca Tijuca, pensa em cada um desses detalhes quando faz um show com sua banda, na qual toca guitarra e canta. Ele explica como é a tal formação antes de receber os artistas e seus equipamentos. “O palco é formado de um tipo de alambrado de metal e, em seguida, por uma parte de madeira, que é vista já montada pelo público no momento do show”.

Quando o som sai de onde os músicos estão e segue para a plateia, a ação inicial é de captação. Vozes e instrumentos acústicos usam microfones para isso. Ao mesmo tempo, instrumentos como baixo elétrico ou teclados eletrônicos ficam ligados a uma mesa de som, comandada por um técnico. Dessa ligação direta, o sinal emitido vem elétrico do instrumento e passa por um transformador que recebe o nome de direct box. Então, vai para uma mesa de mixagem. Já no caso da voz e de outros instrumentos, a energia acústica deve ser passada a elétrica por intermédio do microfone.

E, já que todo som é uma vibração de moléculas de ar na forma de ondas com frequências, a voz de quem canta entra no microfone e, nesse instante, sensibiliza um diafragma, que faz movimentos para frente e para trás. Ainda há o microfone dinâmico que dispõe de uma bobina presa a um campo magnético. Ela reage a cada vibração do diafragma ali presente, se movimentando também e produzindo sinais elétricos. Mesmo com tantas formas e estilos de aparelhos que moldam o áudio e ajudam o cantor a fazer sua voz sair do melhor modo para o público, Sergio Cruz, produtor musical do artista Lafayette – do antigo grupo Tremendões -, afirma que quem não tem talento não consegue se transformar em fenômeno da música. “Os recursos básicos, que são de equalização, controle de sub graves, graves, médios, agudos e super agudos, compressores e equalizadores, melhoram muito, além de fazer reverberação e eco. Mas, na verdade, o cara tem mesmo é que cantar”, aponta.

 Do microfone e do direct box saem os sinais elétricos, que vão para a chamada mesa de PA, que em inglês se diz public address, ou seja, é o endereçamento ao público. Esse é o centro de pilotagem do som de qualquer apresentação musical. É justamente por esse mecanismo que passa tudo o que a plateia vai escutar.Em geral, as mesas de PA utilizadas em shows são constituídas por 48 canais, o que equivale à possibilidade de captar 48 fontes sonoras distintas para, então, serem mixadas. O processo de mixagem é a combinação do som de todos esses canais, com os respectivos volumes equilibrados pelo operador para gerar a canção, na qual os instrumentos sejam audíveis. Na realidade, quanto mais canais houver, maior será o controle com precisão de cada instrumento ou cada parte dele. Isso também ocorre com a voz do cantor, que, além de passar por essa mixagem, retorna para o próprio se escutar no palco.

“A voz do cantor também vai para a mesa de som e, depois, tem um retorno, que parte de quatro ou cinco caixas localizadas ao redor dele”, explica o músico Yuri Bandeira. Mas, como não é só o cantor que conta com esse retorno de palco, ele completa o raciocínio dando ainda o exemplo do que acontece com um dos integrantes da banda - o guitarrista – durante o show. “Normalmente, ele leva a sua própria caixa de som. Mas, pode ser que no local já tenha. E a função dela é como a de um amplificador para o músico”, detalha.
Assim que os sinais elétricos transformados chegam à mesa de PA, entram, primeiramente, em um limitar de frequência. O operador, então, escolhe, confiando em seu ouvido, em qual frequência os áudios soam melhor. Nesse instante, passam para as bandas de equalização, nas quais toda fonte sonora receberá o equilíbrio entre cada um dos seus tons. Os sons que vêm do palco vão para o subgrupo de dezesseis canais de saída, que, depois, serão mais uma vez agrupados em oito canais estéreos de saída. Essa subdivisão gradativa dos canais tem duas funções: facilitar o trabalho do operador da mesa durante um show, pois ele se perderia caso tivesse que mexer com 48 canais simultaneamente, e servir de entrada para os efeitos especiais.

Isso é uma parte da montagem dos equipamentos necessários para um show de sucesso. Para Nelson Cardoso, editor-chefe de uma revista especializada nesse tema, a Backstage, a tecnologia está por toda a parte desse processo. “Na última década houve várias mudanças radicais na produção de um show, principalmente no que se refere ao reforço sonoro (PA). A entrada do processamento digital nos consoles de mixagem mudou toda a forma de se pensar e agir em um show ao vivo e sem o uso do ‘play back’. Uma outra mudança significativa na qualidade do áudio nos shows foi a redescoberta dos sistemas de line array”, acrescenta. Esse último advento apontado por Nelson foi visto por cinco empresas brasileiras do ramo de apresentações como uma opção econômica e prática para o momento da montagem. Empresários afirmam, inclusive, que a qualidade do material nacional, se comparado com marcas importadas, apresenta o diferencial de dar a assistência técnica do próprio país. “Hoje este sistemas possuem uma tecnologia, principalmente nos guias de onda, que não existia no século passado”, conclui Nelson.

Mesmo diante de tantos segredos para melhorar a qualidade da voz e do som dos instrumentos voltados para agradar o público, o editor-chefe da Backstage acredita que aqueles que nascem com o dom da música não serão desvalorizados em detrimento das transformações possíveis de serem feitas graças à tecnologia. “Este não é o futuro porque o verdadeiro talento continua a ser o grande diferencial. O processamento da voz a torna pasteurizada e igual. Todos terão o timbre da ‘pata rouca’”, opina. 

Da mesma forma que Nelson, o músico e produtor musical Aramis Barros também expõe o seu ponto de vista a respeito da possibilidade de a tecnologia vencer ou banalizar o talento nato. “O objetivo é e sempre foi evoluir no sentido de melhorar a performance tanto nas gravações como em shows. O ruim é quando se coloca estas ferramentas como prioridade em detrimento da emoção que o artista deve passar”, coloca. 

Ainda sobre a montagem do aparato dos músicos, a partir do chamado “rack de efeitos especiais”, o sinal da voz ou do instrumento vai para um dos oito canais de saída de efeitos e depois para os aparelhos do rack. Quando processado, ele volta à mesa por um canal de retorno de efeitos e segue para o subgrupo dos dezesseis canais, nesse momento, com o efeito misturado aos sons originais. A técnica do rack criou a reverberação, que é uma espécie de eco provocado no som. Isso pode ser agregado à voz do cantor ou tornar o som de uma guitarra mais presente em um local que abafe muito o áudio. Outro procedimento semelhante é o efeito flanging, que consiste em um tipo de reverberação ocorrida pela variação da velocidade do sinal. Também há o compressor, aparelho regulador automático de volume em trechos pré-determinados. Essa tecnologia permite ao cantor gritar porque o som não sai distorcido de modo algum, já que há um programa previamente trabalhado, o que determina o limite do volume necessário. 

Esses cuidados são referentes a uma parte do que monta a exibição. Mas, tão importante quanto o tratamento que se dá ao áudio produzido no palco, é a iluminação dada a cada apresentação, de acordo com o seu estilo. É ela que mostra a banda em foco a todos. Deve andar ao lado da música sempre porque pode dar o tom da emoção passada ao público ou pode atrapalhar os significados que os músicos querem transmitir. Isso prejudicaria a comunicação expressa ali. Sergio Cruz, produtor do cantor Lafayette, explica que o técnico dessa parte deve entender bem de cores básicas e da mistura entre elas. Além disso, é preciso que ele saiba das qualidades de filtros – espécies de gelatina – coloridos para pôr nos refletores, conforme os ambientes gerados pelas canções e os tipos de artistas. Também é importante programar o console de controle desses refletores e dos mooveis (refletores robotizados).

Depois de tudo programado, aquilo que foi estabelecido nos estudos iniciais para preparar o show toma forma. É possível entender, então, que uma exibição musical vai além da energia que sai dos artistas e atinge o público. Ou seja, é uma junção de muito suor e dedicação.


Por Valéria Castor

REPÓRTER UVA

Falta de educação vence no futebol brasileiro
Técnico do Santos é demitido por dar limites a Neymar

Na quarta-feira passada, dia 15 de setembro, aconteceu mais um dos jogos do Campeonato Brasileiro, dessa vez entre Atlético Goianiense e Santos. O Peixe recebia o adversário dentro de casa, na Vila Belmiro, e tinha a partida sob controle, quando Neymar sofreu um pênalti e pediu para cobrá-lo.

O então técnico Dorival Júnior resolveu que outro companheiro da equipe assumiria essa tarefa, o que contrariou a vontade do craque da Vila. Como resposta a essa decisão, o atacante ofendeu o treinador e o colega Edu Dracena, que tentaram acalmá-lo. Perante essa situação, a diretoria do clube puniu Neymar, que não atuou na partida seguinte contra o Guarani.

O combinado seria de que o jogador voltaria para o clássico com o Corinthians, porém Dorival Júnior anunciou, por vontade própria, que ele não estaria em campo nessa partida, desacatando ordens superiores. Tal atitude lhe custou o cargo na madrugada desta terça, 21 de setembro. Isso só deu vantagens ao jogador indisciplinado, que continuará a cometer atos como esses, que só demonstram falta de educação e respeito.
Como disse René Simões, técnico do Atlético Goianiense e que estava presente quando o episódio ocorreu - “estamos criando um monstro”. A atitude de dar limites a Neymar, pela qual Dorival brigou, não foi tão bem-vinda e expressou onde estão os verdadeiros interesses do futebol atual, tão focado no lucro dos negócios. 




Valéria Castor
Repórter da edição:
Valéria Castor
Curso: Comunicação Social/Jornalismo 8º período



Veiga Informativo Online

MATÉRIA ESPECIAL - Cuidar da voz é preciso

Não falar alto e se hidratar bem com água em temperatura ambiente são alguns hábitos que todo professor deve cultivar. A saúde vocal desse profissional é essencial para o andamento das aulas, e é importante tomar alguns cuidados para manter o equilíbrio da voz. Já que a fala é o instrumento de trabalho dessa classe, que comemora no dia 15 de outubro, o Dia do Professor.


Além disso, as balas refrescantes e 'sprays' não são recomendados, como afirma o coordenador geral da Pós-graduação Lato Sensu e professor do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da Universidade Veiga de Almeida, Reynaldo Lopes. Ele alerta ainda para o risco de beber café quente com água gelada. "Isso pode causar choque térmico e inflamar as pregas vocais", comenta.

Outra dica dada pelo professor Reynaldo é consumir maçã regularmente, porque de acordo com o site da Universidade de São Paulo (USP), limpa o trato vocal, caminho por onde passa a voz. Dentro dos alimentos que fazem bem às pregas estão os que são ricos em fibra, como também mostra o docente.

O site da USP ressalta ainda que o álcool e o fumo também prejudicam a manutenção da fala e que, por isso, devem ser evitados. O professor ressalta que os docentes necessitam de um acompanhamento de especialistas para sempre saber como está a sua saúde vocal. "É bom fazer uma avaliação anual para conhecer como colocar a sua voz sem gritar, já que esses trabalhadores entram em uma sala de aula, desde a primeira vez, sem essa preparação", conclui.


Valéria Castor


Veiga Informativo Online

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Novo líder do Brasileirão na 29ª rodada

Placares de todos os jogos do fim de semana
Por Valéria Castor: estudante do 8ºperíodo de Jornalismo


Esse foi mais um fim de semana decisivo para o Campeonato Brasileiro de 2010 e mudanças na tabela foram consequência de resultados surpreendentes. A 29ª rodada começou com três jogos marcados para o mesmo horário de sábado. Às, 18h30, o Santos recebeu o Atlético Paranaense em casa e venceu por 2 a 0, se establecendo em 5º lugar, pertinho do G-3. Também no estado paulista, o Grêmio Prudente foi derrotado pelo São Paulo por 3 a 2 e segue como lanterninha da competição, com apenas 21 pontos. Já, no Rio de Janeiro, o Vasco jogou contra o Grêmio, em São Januário, e empatou em 3 a 3. Agora, enquanto os vascaínos estão em 12º, os gremistas ocupam a 8ª posição.

No dia seguinte, as partidas continuaram por cada canto do país. O Flamengo foi ao Ressacada enfrentar o Avaí. Val Baiano, depois de ter desencantado durante a semana, repetiu a façanha e marcou logo dois gols. Mas, a festa, que parecia rubro-negra, logo foi interrompida com o empate do time catarinense, que fechou o placar em 2 a 2. Já no Pacaembu, o Corinthians fez feio diante do Atlético Goianiense, que ainda está na Zona de Rebaixamento. O Timão começou ganhando de 1 a 0, mas o adversário virou para 3 a 1. O clube paulista conseguiu reagir, mas a partida terminou em 4 a 3 para os goianos. E por falar nisso, os conterrâneos do Goiás venceram do Vitória de 1 a 0, mas ainda são os vice-lanternas na classificação.

No Parque do Sabiá, os torcedores se reuniram para acompanhar a partida mais esperada dessa rodada: Fluminense e Cruzeiro. Esse confronto valia simplesmente a liderança da competição. O resultado tão esperado mostrou o tropeço dos cariocas, que deixaram os mineiros assumirem a posição mais alta, com o placar final de 1 a 0. Agora, o time da Raposa é o mais novo líder do Brasileirão com 54 pontos, seguido do próprio Fluminense que tem 52 pontos e pelo Corinthians, com o total de 49 pontos. Outros três jogos concluíram essa 29ª rodada. O Botafogo empatou em 0 a 0 com o Palmeiras no Engenhão e, agora, segue em 6º lugar. Enquanto isso, o Ceará venceu do Guarani por 2 a 0 e o Internacional derrotou, no Beira Rio, o Atlético Mineiro por 1 a 0. Isso mantém o Galo entre os desesperados da tabela, ocupando a 18ª colocação.

Próximos jogos:

Sábado, 16 de outubro

Flamengo X Internacional – 18h30, Engenhão
Atlético-PR X Goiás – 18h30, Arena da Baixada

Domingo, 17 de outubro

Atlético-GO X Vasco – 16h00, Serra Dourada
Atlético-MG X Avaí – 16h00, Arena do Jacaré
Vitória X Prudente – 16h00, Barradão
Grêmio X Cruzeiro – 16h00, Olímpico
Guarani X Corinthians – 16h00, Brinco de Ouro
Fluminense X Botafogo – 18h30, Engenhão
Palmeiras X Ceará – 18h30, Arena Barueri
São Paulo X Santos – 18h30, Morumbi



Agência UVA

sábado, 9 de outubro de 2010

Empates marcaram os jogos pelo país em mais uma rodada do Brasileirão

Por Valéria Castor: estudante do 7ºperíodo de Jornalismo


Na sexta-feira, dia 1º de outubro, o Vasco e o Goiás abriram a 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nesse jogo, os cariocas se deram bem ganharam de 3 a 2 em pleno São Januáriol, afastando de vez a onde dos empates que perturbava os vascaínos. As partidas continuaram no dia seguinte, começando com os empates entre Santos e Palmeiras e entre Fluminense e Prudente, ambos com o resultado de 1 a 1. Ao mesmo tempo, quem também deixou tudo igual foram o Corinthians e o Ceará, com o placar de 2 a 2. Ou seja, a disputa pela liderança mais folgada continua acirrada. Já o Grêmio levou a melhor ao conquistar o resultado de 3 a 0 sobre o Vitória dentro do Barradão.

Mais tarde, a Arena do Jacaré recebeu Cruzeiro e Atlético Paranaense, que se enfrentaram sem marcar um gol sequer. No Rio de Janeiro, foi dia de clássico porque Botafogo e Flamengo jogaram, no Engenhão, e saíram com o empate de 1 a 1. Ao contrário dos times cariocas, o Internacional venceu por 3 a 0 do Guarani diante da torcida, no Beira Rio. Para fechar a rodada, às 21 horas, mais dois jogos decidiram os rumos do Brasileirão. Enquanto no Ressacada o São Paulo e o Avaí não saíram do 0 a 0, no Serra Dourada, a partida dos desesperados Atlético Mineiro e Atlético Goianiense ficou em 3 a 2 para o Galo, que mesmo assim ainda está na Zona de Rebaixamento.

Próximos jogos – 28ª rodada:

Quarta-feira, 06 de outubro
Fluminense X Santos – 19h30, Engenhão
Grêmio X Prudente – 19h30, Olímpico
Guarani X Botafogo – 19h30, Brinco de Ouro
São Paulo X Vitória – 21h50, Arena Barueri
Atlético-PR X Vasco – 22h00, Arena da Baixada
Atlético-MG X Corinthians – 22h00, Arena do Jacaré
Ceará X Internacional – 22h00, Castelão

Quinta-feira, 07 de outubro
Flamengo X Atlético-GO – 21h00, Raulino de Oliveira
Goiás X Cruzeiro – 21h00, Serra Dourada
Palmeiras X Avaí – 21h00, Pacaembu


Resultados da rodada antecipada dos clubes brasileiros


Por Valéria Castor
Os jogos da 26ª rodada do Brasileirão foram antecipados para esta terça e quarta, já que no domingo, 3 de outubro, não haverá partida em função das eleições. No início dessa rodada, enquanto o Vasco enfrentava o Santos de Neymar, o Flamengo participava do confronto com o Goiás, no Serra Dourada. Os dois representantes cariocas precisavam vencer para afastar o fantasma do rebaixamento, porém apenas os vascaínos sentiram o gosto da vitória. E esse jogo, que teve o placar de 3 a 1, também marcou o fim da fase dos empates, que perseguia o time de São Januário há seis rodadas. Já os rubro-negros não tiveram um resultado tão satisfatório assim. Ao contrário dos vascaínos, os flamenguistas só conseguiram um empate de 1 a 1 e, agora, está a duas posições da zona mais temida da tabela.
 
No dia seguinte, outros clubes sacudiram as redes brasileiras. O Grêmio Prudente ganhou de 4 a 2 do Guarani dentro de casa, mas ainda está como lanterna da competição. Simultaneamente, às 19h30, Atlético Paranaense derrotou o Vitória por 1 a 0 na própria Arena da Baixada, o Cruzeiro venceu de 3 a 0 do Atlético Goianiense fora de casa e o Palmeiras fez bonito na Arena Barueri, onde conquistou o placar de 2 a 0 sobre o Internacional. Mais tarde, outros jogos decidiram o rumo da classificação. Às 21 horas, o Fluminense se manteve na liderança do campeonato com a vitória de 1 a 0 sobre o Avaí, o Grêmio fez 4 a 2 no São Paulo diante da própria torcida no Olímpico, o Corinthians só ficou no 1 a 1 com o Botafogo em pleno Pacaembu e, por fim, às 22 horas, o Ceará não saiu do 0 a 0 com o Atlético Mineiro no Castelão.
 
No momento, com esses resultados, os tricolores cariocas estão em primeiro com 51 pontos e são seguidos pelo Timão, que está com 48 pontos, pelo Cruzeiro, 47, e pelo Internacional, 41. É importante lembrar que o Colorado já tem a sua vaga garantida na Libertadores porque vai disputar o Mundial, então, apenas três clubes poderão se classificar para a Libertadores da América, segundo afirmou a Confederação Sulamericana de Futebol(Conmebol).
 
Próximos Jogos:
 
Sexta-feira, 01 de outubro
Vasco X Goiás – 21h00, São Januário
Sábado, 02 de outubro
Santos X Palmeiras – 16h00, Vila Belmiro
Vitória X Grêmio – 16h00, Barradão
Prudente X Fluminense – 16h00, Prudentão
Corinthians X Ceará – 16h00, Pacaembu
Cruzeiro X Atlético-PR – 18h30, Arena do Jacaré
Botafogo X Flamengo – 18h30, Engenhão
Internacional X Guarani – 18h30, Beira Rio
Avaí X São Paulo – 21h00, Ressacada
Atlético-GO X Atlético-MG – 21h00, Serra Dourada
 

Aluno da UVA é o novo xodó da equipe do Romário

 Por Valéria Castor: 8°período de Jornalismo

Ele conta como conseguiu chegar a essa posição e o que fez para conquistar a confiança do ex-jogador


Mattheus Rocha, estudante de Comunicação Social da Universidade Veiga de Almeida, é o responsável da parte de assessoria de imprensa e redes sociais, da direção e da produção dos vídeos de campanha do ex-jogador Romário, em 2010, que agora se candidata a deputado federal. Essa oportunidade surgiu quando o universitário conheceu Leila Magalhães por e-mail, quando ela coordenava o caderno especial sobre as Olimpíadas da Baixada, pro Jornal O Dia. O rapaz foi indicado para um trabalho que já estava em andamento.

A própria Leila, coordenadora de comunicação da campanha do Romário, quando acessou o blog do estudante, “Proibido Proibir”, gostou do estilo textual dele e se interessou em tê-lo na equipe. Quando surgiu a campanha do ex-jogador, ela o convidou para participar. “Estava receoso no início, porém a receptividade foi ótima. Sempre viajo com a equipe e participo de todos os eventos”, conta.


O aluno da UVA é o responsável pela liderança do trabalho nas redes sociais Facebook e Orkut, e junto com Débora Ribeiro, administra e gerencia tal atividade. Sobre a produção dos vídeos, o foco é a candidatura a deputado. Com o empenho e talento, Mattheus se tornou o xodó de Romário, que faz questão de tê-lo por perto nos compromissos de negócios. “Ele valoriza o meu trabalho. Isso é muito bom”.

O aluno afirma que isso é fruto de tudo o que aprendeu na universidade, em especial nas aulas de Assessoria de Comunicação do professor Márcio Ferreira e nas disciplinas de redação, lecionadas por Maristela Fittipaldi. O destaque dessas duas matérias, entre tantas que fazem parte da grade universitária, tem explicação nas funções que o rapaz desempenha como assessor e, também, como um dos redatores do site de Romário. “Sou um funcionário ‘multiuso’ e aplico muito do que me ensinaram na fa]culdade nas minhas atividades”, comenta

Agência UVA

Mais um módulo de Estudos Complementares esclarece dúvidas dos universitários

Por Valéria Castor: 7°Período de Jornalismo


A turma de Jornalismo da Universidade Veiga de Almeida acompanhou mais um módulo de mini-palestras nas duas últimas segundas, dias 27 de setembro e 4 de outubro. Dessa vez, os alunos conheceram o cotidiano de um jornalista político por meio das experiências da convidada Cleide Luciane Antoniutti. Ela, que é mestre em Sociologia Política (UFRJ), especialista em Marketing Político (Fesp) e jornalista (UEPG) ressaltou que segue a profissão de comunicação há 15 anos e já dá aulas há 11 em graduações e há 7 anos em cursos de pós-graduação.

Oriunda de Curitiba, a jornalista e professora analisa o mercado político como um campo amplo para quem trabalha com informação. O importante, segundo ela, é não criar ambientes ruins em partidos diversos, ou seja, procurar se manter ético com todos porque são diferentes opções e não seria interessante afastar nenhuma. A convidada já conheceu o ambiente de rádio, televisão e impressos, além de já ter trabalhado com análise de imagens para o governo paranaense e como assessora de imprensa de um deputado do PSDB – com  o qual atuou por 6 anos e meio. Ela frisa que a passagem por outros veículos, nomeadamente o rádio, foi fundamental para a carreira. “No rádio, ganhei faro jornalístico”, afirma.

Tudo isso começou no interior do Paraná, mais especificamente em Ponta Grossa, onde aprendeu muito sobre como fotografar, fazer pautas, enfim, todos os detalhes que compõem uma pauta. Na área de televisão, esteve na RBS, do Rio Grande do Sul. Cleide aponta que, no interior, vivenciou a política e, assim, passou a assessora na Câmara dos Vereadores de Venceslau Brás, outra pequena cidade de seu estado. Lá, conta que a sociedade tinha dificuldade de encará-la sem discriminação. “Sofri com preconceito por ser jornalista política e estar sozinha no Paraná”, lembra ressaltando que, em lugares menores, não existe neutralidade – ou se está de um lado da política ou de outro.

Aos poucos, foi galgando até que foi trabalhar ao lado do senador Osmar Dias por mérito próprio, ou como ela mesma disse, “sem indicação”. Além dele, também esteve com o filho de Osmar, Álvaro Dias, quando este representou o estado no senado. Hoje, à frente da utilização das redes sociais como ferramentas para o jornalismo político e após anos de proximidade com o mundo da política, a sua percepção é de que o povo brasileiro prioriza a imagem do candidato quando escolhe em quem votar. 

E sobre a chegada das novas tecnologias, a professora e jornalista Cleide tem sua opinião formada. “A Internet democratizou a política, pois aproximou o candidato dos eleitores. Trouxe instantaneidade. Essa é a diferença da campanha eleitoral de 2010 para as anteriores”, analisa.

No segundo encontro com os universitários, no dia 4 de outubro, houve uma reflexão sobre as eleições que ocorreram no dia anterior, com a observação das porcentagens de votos ganhos por cada candidato concorrente aos cargos, em especial, ao cargo de presidente da república. Além disso, Cleide preparou um material em power point para esclarecer melhor os conceitos a respeito do tema Comunicação Política, que, de acordo com a convidada, está sempre em movimento. Isso porque a sua aplicação é fundamental antes, durante e depois do período eleitoral.

Entre as informações que um profissional dessa área divulga estão os gostos e os afazeres de um determinado político. Porém, no ambiente virtual, esse tipo de comunicação não alcançou êxito. E, por conta disso, os profissionais não se prepararam para esse ramo do mercado digital. Apenas no Twitter esse serviço foi positivo porque foi uma forma de aproximar os candidatos do povo.

Uma vida contada a partir de coberturas esportivas

   Por Valéria Castor :: 8º Período

No dia 23 de agosto de 2010, segunda-feira, a disciplina de Estudos Complementares em Jornalismo deu a oportunidade aos alunos que estão prestes a terminar o curso no Campus Tijuca, da Universidade Veiga de Almeida, de conhecer melhor a rotina dos repórteres que cobrem atividades esportivas. Para isso receberam o convidado Cláudio Nogueira, que atua no jornal O Globo há 20 anos e, desde 1993, trabalha diretamente com esportes.

O jornalista escreve sobre as competições de alto nível, faz colunas de análise no periódico e panoramas esportivos. Ele explicou que, dentro dos veículos que abordam o esporte, há os que tratam o tema de forma geral e os que se aprofundam mais, sendo chamados de especializados, a exemplo do Lance e do Jornal dos Sports. Além disso, também há uma distinção de nomenclaturas que separa os tipos de modalidades. Há quem cubra futebol – com grande popularidade no Brasil – e há quem cubra os “amadores” ou “olímpicos” (em alguns lugares, são denominados ainda de “outros esportes”). O foco das tarefas sempre foram as categorias olímpicas no caso de Cláudio Nogueira, que ressaltou: 

- É importante que o repórter apure as informações que consegue, seja ágil para cumprir os horários impostos pela empresa jornalística e tenha interatividade com o os leitores para saber o que querem. Além disso, que procure, ao máximo, se aproximar de quem não é o alvo principal da editoria de esportes, como o público feminino e o infanto-juvenil.

Depois dessas características, o jornalista considera que para uma reportagem se evidenciar das demais, deve-se buscar um diferencial. E esse olhar a mais pode vir de um personagem, por exemplo, que tenha uma história curiosa a ser contada. Isso eleva o ânimo da matéria que, normalmente, está preocupada com a abordagem técnica das competições. Durante a conversa, o jornalista destacou ainda figuras ilustres que marcaram a vida da imprensa desportiva no Brasil.

- Mário Filho, por ser considerado patrono do jornalismo esportivo e que nomeia o estádio Maracanã; o irmão de Mário, Nelson Rodrigues, que é autor de obras épicas e é tido como dramaturgo dos esportes; o poeta Armando Nogueira e o ex-jogador e treinador de futebol, João Saldanha.
Na vida profissional, Cláudio Nogueira já participou de grandes coberturas importantes – as olimpíadas de Atenas e Pequim, além do Pan-americano do Rio de Janeiro. Nesses momentos, salientou que é fundamental dar retaguarda aos repórteres que viajaram. Isso é de responsabilidade dos jornalistas que continuam nas redações, ou seja, que não foram ao evento. Eles devem acompanhar os noticiários para manter os colegas informados. 

Além disso, o convidado deu dicas aos estudantes que quiserem seguir na área esportiva: ler sobre esportes, as histórias que o compõem, o passado dos clubes de futebol – já que é o mais comentado nacionalmente – e se interar sobre a literatura que se aprofunda nos temas dessas atividades. Porque, esse ramo é mais do que apenas resultados. É também um negócio muito lucrativo, isto é, gera recursos para quem se dedica a ele, pois está atrelado à indústria do entretenimento. 

Ter em mente que a ética não pode faltar é outra sugestão dada por Cláudio aos universitários. Primeiramente, esquecer que esporte mexe com a emoção. Ou seja, deixar de lado o seu perfil como torcedor e assumir o perfil profissional. Não dá para dispensar uma cobertura de um treino de futebol, por exemplo, só porque não é sobre o seu time de coração. Principalmente, porque facilita ter ambientes amistosos em todos os lugares. Isso ajuda nas apurações, aconselha o jornalista, que salienta: 

- Hoje o acesso dos repórteres aos atletas está mais difícil por conta de toda uma estrutura montada em torno dos craques e que é formada por assessores, relações públicas, empresários, pessoal do marketing. Enfim, por profissionais que se antecipam para saber o motivo pelo qual se deseja falar com algum dos esportistas. 

Ele comentou ainda sobre uma diferença que separa as categorias olímpicas do futebol. Há a característica de serem modalidades mais científicas do que empíricas, como ocorre entre os times de futebol. Em uma competição, as equipes estudam os adversários detalhadamente para saber quais os pontos fortes e fracos de cada um e, assim, se planejam para derrotá-los. Já nos gramados, a técnica é empírica. Para finalizar a conversa, Cláudio Nogueira respondeu às dúvidas e às curiosidades dos jovens.

Filme sobre Chico Xavier alcança recorde de público na estreia

Por Valéria Castor :: 7°período de Jornalismo


O longa-metragem “Chico Xavier – o filme” foi um sucesso desde a estreia, que ocorreu no feriado da Semana Santa, ao alcançar a marca de 593 mil ingressos vendidos, se tornando um recorde de bilheteira entre os lançamentos de filmes nacionais. Com a direção de Daniel Filho, a história é baseada no livro biográfico “As vidas de Chico Xavier”, do escritor Marcel Souto Maior.
O roteiro é contado a partir de uma entrevista feita com o médium no programa de auditório “Pinga Fogo”, da extinta TV Tupi. No palco que remonta essa passagem de Chico, entrevistadores o questionam sobre a veracidade de seu trabalho, alvo de desconfiança por parte de alguns.

Esse estereótipo de um incrédulo nas atitudes do espírita é vivido por Tony Ramos, que encena Orlando, marido de Glória que, por sua vez, é interpretada por Cristiane Torlone. O casal perdeu o único filho quando, acidentalmente, o amigo dele disparou um revólver e o acertou. Desde então, a mãe procurava se comunicar com o rapaz por meio das cartas escritas por Chico Xavier, que dizia fazer esse tipo contato espiritual com a ajuda da entidade Emmanuel (André Dias). Em uma das sessões, ela recebeu um papel com dez linhas, que acreditava terem sido ditadas ao médium pelo filho.

Conforme os relatos durante o programa, o filme retrata os momentos que permearam a vida do protagonista, iniciando com o cotidiano da infância difícil que teve sob os cuidados de sua madrinha, personagem da atriz Giulia Gam, até a fase madura, na qual já dominava com facilidade as sessões de psicografia que constantemente cedia aos fiéis. Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier vivem o próprio Chico nas diferentes fases abordadas.

Entre aqueles que conferiram de perto toda essa produção estão as amigas que estudam Jornalismo, Mônica Turboli e Juliana Alchorne. A primeira afirma que, quando assistiu a essa história no cinema, descobriu a fundo sobre o ícone do Espiritismo nacional. “O filme me permitiu conhecer mais sobre uma personalidade brasileira tão importante”. Ela, que já era amante de longas da terra natal, conta que a direção de Daniel Filho e o enfoque do roteiro no médium chamaram a sua atenção na hora de escolher o que ver, diante de todos os concorrentes em cartaz.

Da mesma forma que a amiga, Juliana Alchorne também foi ver a exibição na telona. Mas, ao contrário de Mônica, a universitária já sabia como a doutrina espírita funcionava antes de ter contato com a película. Isso porque vem de uma educação em que esses conceitos sempre estiveram presentes.  Ela revela o que o mito Chico Xavier representou durante o seu aprendizado. “A história dele é fantástica. Foi um ser humano que literalmente seguiu os mandamentos de Cristo. Passa uma grande lição sobre autoconhecimento pois, ele desde criança, procura entender e administrar o seu dom. Era uma pessoa que vivia com muito pouco, mas era rica em espírito”, diz a estudante, que define Chico pelas palavras amor e paz, já que o considera um dos únicos cidadãos do mundo que alcançou a divindade.

Chico Xavier – o filme ainda está em cartaz nos diversos cinemas da cidade.

Shrek está de volta e… para sempre!

Por Valéria Castor – 7º período de Jornalismo

“Shrek para sempre” deslancha nas bilheterias da América do Norte mas decepciona. Estúdios esperavam marca bem acima do conquistado. 

 

Os fãs de Shrek vão ter mais uma oportunidade de acompanhar as aventuras em que o ogro mais querido das telonas e sua turma se envolvem. O quarto filme, “Shrek para sempre”, que estará em breve nos cinemas nacionais, já desbanca a concorrência nos países da América do Norte.
 
O desenho da DreamWorks já alcançou recorde nas bilheterias, mas, ainda assim, o longa não teve o resultado esperado dos produtores. A arrecadação ficou em U$S71,3 milhões nos três primeiros dias de estreia, mas frustrou a espectativa industrial de que ultrapassaria os U$S100 milhões. Isso representou o pior resultado entre todos os outros filmes da sequência. No Brasil, entrará em cartaz em 9 de julho.

 

Como surgiu o Dia das Mães!


Por Valéria Castor :: 7°período de Jornalismo


A primeira celebração voltada para as mães apareceu no início da primavera, na Grécia Antiga. Ocorreu em honra à Rhea, a Mães dos Deuses. Mais tarde, no século XVII, foram os ingleses que dedicaram o quarto domingo da Quaresma às mães da classe operária. Nessa ocasião, todas elas recebiam folga para ficar em casa com as suas respectivas mães durante o que chamavam de “Mothering Day” – que, depois, orginou o “mothering cake”, ou seja, um bolo para enriquecer a festa desse dia.

Mas, foi no estado americano da Virgínia Ocidental que os fetejos ganharam mais força. A filha de pastores, Anna Jarvis ficou abalada ao perder a sua mãe e entrou em depressão. Isso preocupou as amigas dela, que pensaram em enternizar a lembrança da mãe de Anna com uma comemoração. Diante disso, Anna desejou que essa alegria fosse compartilhada com as demais mães, estivessem vivas ou não, com o surgimento de uma data em que as crianças de todo o mundo homenageassem aquelas que sempre lhes deram amor e carinho. O objetivo era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Por três anos, Anna tentou criar o Dia das Mães, até que, em 26 de abril de 1910, o governador da Virgínia Ocidental, William E. Glasscock adotou essa data ao calendário celebrativo do estado. Logo, outras federações aderiram. E, em 1914, Woodrow Wilson, então presidente dos Estados Unidos, unificou a comemoração em todas as regiões do país e estabeleceu que o Dia Nacional das Mães tinha de ser no segundo domingo de maio, sugestão dada pela própria Anna Jarvis. Já, no Brasil, a importância dessa celebração foi promovida pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, em 12 de maio de 1918.  A oficialização do dia no segundo domingo de maio foi feita por Getúlio Vargas e, em 1947, a decisão foi incorporada ao calendário da Igreja Católica.


Agência UVA

Brasileirão antes da Copa do Mundo


futebol
Por Valéria Castor :: 7°período de Jornalismo

Todos os placares e a relação das primeiras partidas para depois do Mundial da África

 

As últimas rodadas do Brasileirão 2010 antes do início da Copa do Mundo aconteceram no fim de semana dos dias 5 e 6 de junho. No sábado, três jogos agitaram a noite dos torcedores. O Vitória enfrentou o Furacão paranaense, no Barradão, e saiu vitorioso com o placar de 1 a 0. E, agora, os baianos estão em 14º lugar na tabela, com o total de 14 pontos. Já a outra partida do sábado foi entre Flamengo e Goiás, no Maracanã. Os anfitriões rubro-negros perderam de 2 a 1 e continuam em 9ª posição, somando 9 pontos. Para encerrar a noite do dia 5, o Avaí recebeu o Fluminense no Ressacada, onde o tricolor carioca o ganhou por 3 a 0.

No domingo, os demais times entraram em campo. O Galo mineiro perdeu, dentro de casa, de 1 a 0 para o Ceará e, por isso, está na 18ª colocação, ou seja, na Zona de Rebaixamento. Quem também coma situação delicada é o Vasco, que tomou uma goleada de 4 a 0 dos meninos da Vila Belmiro, lá mesmo, na casa do Peixe. Ao contrário dos vascaínos, os são paulinos têm o que comemorar, pois o tricolor paulista derrotou por 3 a 1 o Grêmio em pleno Morumbi, para orgulho da torcida local. 

Outros dois clubes também terminaram a 7ª rodada com vitórias. O Guarani, que venceu do Prudente por 1 a 0 e o Atlético-GO, que saiu do Serra Dourada com o placar de 2 a 1 sobre o Cruzeiro. No domingo, ainda, houve dois empates. Um entre o Botafogo e o Corintians, que concluíram a partida em 2 a 2 e entre Internacional e Palmeiras. Os coloradas fecharam em 1 a 1 dentro de casa e estão, nesse momento, em 16º lugar na tabela, o que significa uma posição acima da Zona de Rebaixamento.

Os jogos do Campeonato Brasileiro pararam em função da Copa do Mundo, que se inicia nessa sexta, dia 11 de junho. As próximas rodadas ficaram agendadas para 14 e 15 de julho. A relação das partidas segue abaixo. Até lá, só vai dar Seleção Brasileira… assim o Brasil espera!

Segue a tabela:

14 de julho – quarta-feira:
Grêmio X Vitória – às 19h30, no Olímpico
Atlético Paranaense X Cruzeiro – às 19h30, na Arena da Baixada
São Paulo X Avaí – Morumbi, às 19h30
Flamengo X Botafogo – Maracanã, às 21h
Goiás X Vasco – Serra Dourada, às 21h50
Ceará X Corintians – Castelão, às 21h50
Guarani X Internacional – Brinco de Ouro, às 21h50

15 de julho – quinta-feira:
Palmeiras X Santos – Pacaembu, às 21h
Atlético Mineiro X Altético-GO – Mineirão, às 21h
Fluminense X Prudente – Maracanã, às 21h

Zico volta ao Flamengo

internet 

Por Valéria Castor ::7°período de Jornalismo

Zico se torna diretor-executivo do Fla nessa terça
Em solenidade, antigo ídolo se apresenta para iniciar mais uma fase do rubro-negro carioca

O rubro-negro carioca ganhou um novo diretor-executivo nessat terça-feira. É um ídolo de muitas gerações que as conquistou com o belo futebol que apresentava dentro das quatro linhas e que tinha como marca dribles, jogadas bem armadas e chutes precisos. Arthur Antunes Coimbra, o Zico, foi quem assumiu o posto em 1º de junho de 2010 e reascendeu as esperanças de trazer novos rumos para o time, que passa por reformulação na equipe, após a saída recente do atacante Adriano para o italiano Roma. 
“Já tive de enfrentar a seleção brasileira e foi muito duro. E seria ainda mais duro enfrentar o Flamengo”
Crédito: AgênciaUVA
Crédito: AgênciaUVA

Em uma solenidade repleta de antigos jogadores flamenguistas que, também marcaram época, como Andrade, Júnior, Lazaroni, Jayme e Silva Batuta, o Galinho de Quintino – como é conhecido o eterno camisa 10 da Gávea – ficará à frente das decisões de futebol do clube, tendo, entre outras responsabilidades, a de firmar contratações, realizar dispensas e trabalhar a reestruturação física do Flamengo. 

Crédito:AgÊnciaUVA
Crédito:AgÊnciaUVAEle afirmou que, durante o tempo em que viajou pelo mundo, aprendeu diversas maneiras de atuar dentro e fora de campo. Disse ainda que, ao retornar para solo brasileiro, o único lugar para voltar à ativa seria no time do coração. “Já tive de enfrentar a seleção brasileira e foi muito duro. E seria ainda mais duro enfrentar o Flamengo”, colocou em coletiva concedida à imprensa durante sua apresentação para o atual cargo. Também estavam presentes a presidente Patrícia Amorim e o ex- presidente Marcos Braz.

Depois de 20 anos, o jogador que mais deu alegrias à torcida rubro-negra do Rio de Janeiro está de volta para, mais uma vez, comandar a equipe, mesmo diante de possíveis obstáculos. Segundo o próprio Zico, logo no começo, será preciso demonstrar a todos o que o clube tem a oferecer. Será esse o pontapé inicial nessa nova etapa do Flamengo, o qual ocupa atualmente a 12ª posição da tabela do Campeonato Brasileiro com 6 pontos.


Fontes:
http://www.lancenet.com.br
http://globoesporte.globo.com/

Agência UVA

Panorama sobre a 5ª rodada do Brasileirão 2010

Como ficou a tabela depois dos placares desse final de semana

Por Valéria Castor::7°período de Jornalismo

 A 5ª rodada do Brasileirão aconteceu nesse fim de semana.  No sábado, houve três jogos e todos terminaram empatados. O Avaí enfrentou o Vitória no Ressacada e saiu de lá com o placar de 0 a 0, caindo para a quarta posição da tabela. Quem também foi para fora de casa e voltou um resultado igual a esse foi o Palmeiras, que teve como adversário o Grêmio Barueri.

O restante das partidas ficou para o domingo. Os colorados, por exemplo, comemoram a goleada de 4 a 1 sobre o furacão paranaense, em pleno Beira Rio. Outros placares com diferenças mais notáveis vieram dos jogos entre Fluminense e Atlético Mineiro e entre Corintians e Santos. O Galo perdeu para o tricolor carioca, dentro do Mineirão, de 3 a 1. Enquanto isso, o time de Mano Menezes derrotou o Santos, no Pacaembu, por 4 a 2. Já, ao contrário desses resultados de muitos gols, o Guarani ficou apenas no 0 a 0 com o São Paulo em casa. 

Da mesma forma, o clássico do Rio de Janeiro dessa rodada, entre Botafogo e Vasco, também ficou no empate, mas de 1 a 1. Além desses clubes, o Ceará recebeu, no Castelão, o Cruzeiro e o venceu por 1 a 0. Quem teve a mesma felicidade de ganhar no próprio estádio foi o Goiá, que fez 3 a 1 sobre o Atlético-GO, atual lanterna do campeonato.

Campeonato Brasileiro começa nesse fim de semana com muitos gols
Até goleada já aconteceu na abertura do Brasileirão

Por Valéria Castor :: 7°período de Jornalismo

O Campeonato Brasileiro teve início nesse fim de semana. No Rio de Janeiro, nenhum dos quatro times que representam o estado na competição alcançou um resultado positivo. O Flamengo, que recebeu o São Paulo no Maracanã, empatou em 1 a 1, o que fez ambos ficarem com apenas um ponto. Essas duas equipes decidiram poupar os principais titulares em função de estarem focados ainda na conquista da Taça Libertadores. Outro carioca que também ficou em situação semelhante foi o Botafogo, que jogou no Engenhão contra o Santos e foi o único a jogar no sábado. A partida terminou em 3 a 3. 

Já Fluminense e Vasco foram derrotados fora de casa, o que pesa na pontuação corrida do campeonato. O primeiro foi ao Castelão para enfrentar o Ceará, que venceu por 1 a 0. Com isso, o time tricolor ocupa a 17ª posição, na temida Zona de Rebaixamento do quadro de resultados do Brasileirão. Os vascaínos perderam de 2 a 1 do Galo, no Mineirão, e assumem o 14ª lugar. Entre esses estreantes, apenas o Botofogo jogou no sábado.

Da mesma forma que as equipes do Rio de Janeiro, os representantes do Sul também iniciaram suas participações no campeonato nacional de 2010. Os rivais gaúchos Grêmio e Internacional empataram com os respectivos adversários. Enquanto os gremistas ficaram no 0 a 0 com o Altético Goianiense, que estava com o mando de campo e jogou no Serra Dourada, o colorado, finalizou em 1 a 1 com o Cruzeiro.

Logo no começo do primeiro tempo, a raposa saiu na frente com um gol de Kleber, marcado em uma cobrança de pênalti, se aproveitando do time B com o qual o Internacional se apresentava intencionalmente, já que passará pelo Estudiantes na Libertadores. Porém, a equipe quase que inteiramente de reservas mostrou que não sentiu o peso disso com a cabeçeada de Taison, após o cruzamento de Giuliano pela esquerda, que trouxe o empate para os donos do Beira Rio, onde aconteceu a partida. Ao contrário do Inter, o Atlético Paranaense teve a disputa no Pacaembu contra o Corintians. O clube do técnico Mano Menezes ganhou de 2 a 1 dos visitantes e divide a segunda posição da tabela com o Atlético Mineiro. Já o Avaí, de Santa Catarina, venceu de 6 a 1 do lanterninha Grêmio Prudente neste domingo. Com esse resultado positivo no saldo de gols, o time catarinense lidera o campeonato nesse momento.

Ainda nessa rodada de abertura, o Palmeiras derrotou o Vitória, no Palestra Itália, com o único gol da partida, feito por Lincoln. Outro clube paulista também levou a melhor no início nesse fim de semana. O Guarani ganhou do Goiás no Brinco de Ouro por 1 a 0 e, assim, conquistou o 5º lugar na tabela. Já os goianos estão na 17ª posição, junto com Fluminense e Vitória.

Próximos jogos:

22/05 – Sábado
18:30 Atlético-GO x Santos
18:30 Palmeiras x Grêmio
18:30 Botafogo x Goiás

23/05 – Domingo
16:00 Corinthians x Fluminense
16:00 Atlético-MG x Atlético-PR
16:00 Internacional x São Paulo
16:00 Ceará x Vitória
18:30 Avai x Vasco
18:30 Flamengo x Prudente
18:30 Guarani x Cruzeiro