sábado, 9 de outubro de 2010

Como surgiu o Dia das Mães!


Por Valéria Castor :: 7°período de Jornalismo


A primeira celebração voltada para as mães apareceu no início da primavera, na Grécia Antiga. Ocorreu em honra à Rhea, a Mães dos Deuses. Mais tarde, no século XVII, foram os ingleses que dedicaram o quarto domingo da Quaresma às mães da classe operária. Nessa ocasião, todas elas recebiam folga para ficar em casa com as suas respectivas mães durante o que chamavam de “Mothering Day” – que, depois, orginou o “mothering cake”, ou seja, um bolo para enriquecer a festa desse dia.

Mas, foi no estado americano da Virgínia Ocidental que os fetejos ganharam mais força. A filha de pastores, Anna Jarvis ficou abalada ao perder a sua mãe e entrou em depressão. Isso preocupou as amigas dela, que pensaram em enternizar a lembrança da mãe de Anna com uma comemoração. Diante disso, Anna desejou que essa alegria fosse compartilhada com as demais mães, estivessem vivas ou não, com o surgimento de uma data em que as crianças de todo o mundo homenageassem aquelas que sempre lhes deram amor e carinho. O objetivo era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Por três anos, Anna tentou criar o Dia das Mães, até que, em 26 de abril de 1910, o governador da Virgínia Ocidental, William E. Glasscock adotou essa data ao calendário celebrativo do estado. Logo, outras federações aderiram. E, em 1914, Woodrow Wilson, então presidente dos Estados Unidos, unificou a comemoração em todas as regiões do país e estabeleceu que o Dia Nacional das Mães tinha de ser no segundo domingo de maio, sugestão dada pela própria Anna Jarvis. Já, no Brasil, a importância dessa celebração foi promovida pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, em 12 de maio de 1918.  A oficialização do dia no segundo domingo de maio foi feita por Getúlio Vargas e, em 1947, a decisão foi incorporada ao calendário da Igreja Católica.


Agência UVA

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