sábado, 11 de dezembro de 2010

Alunos conhecem o cotidiano do jornalista de moda

Por Valéria Castor - 8º período de Jornalismo

Fran Pimentel foi a convidada da disciplina de Estudos Complementares em Jornalismo na Universidade Veiga de Almeida. Ela, que trabalha como jornalista de Moda, deu uma aula sobre o cotidiano de quem atua nessa área. O conteúdo que apresentou aos alunos presentes começava pela história da moda no Brasil, que veio da Europa nos séculos XVIII e XIX.

Para contextualizar, a jornalista contou que, por volta de 1830, surgiu o primeiro impresso brasileiro a abordar todos os assuntos do universo feminino, o Marmota Carioca.  Mais tarde, entre 1910 e 1920, seguindo tal avanço, nos Estados Unidos e na Europa, aumenta o número de revistas especializadas e que, a partir desse momento, já trazem reportagens e gravuras.

Já, em 1930-40, o jornalismo se mostra influenciado pela política em um período em que o Movimento Feminista ganha forças. E é, também, nesse contexto que a moda conquista a importância para a indústria, que a viu como um negócio bastante lucrativo. Nos anos seguintes, mais especificamente entre 1950 e 1960, renasce o jornalismo de moda, que passa a se focar nos comportamentos.

Esse novo pensamento originou a era da moda que, desde o início, passou a ser sinônimo de status social. Se a pessoa está vestida de acordo com a época ou acompanha a tendência de determinado período, ela é aceita nos grupos que compõem a sociedade. Mas, se essa mesma pessoa não seguir as mudanças ditadas pelos estilistas e não se adequar à realidade do momento, será ignorada. Ou seja, a moda pode significar o sucesso ou o fracasso.

Durante essa aula, a convidada explicou que, nos periódicos de moda, há informações que ensinam à população, por exemplo, como se vestir e que cor usar, de acordo com as várias ocasiões do dia a dia. Além de dar, também, sugestões de como se comportar diante das situações cotidianas e de passar conceitos de etiqueta. Isto é, o veículo funciona como uma consultoria de moda, algo que, muitas vezes, se reflete na autoestima da pessoa.

Ela lembra ainda que não é só a mídia especializada nesses assuntos - a exemplo de Claudia, Elle, Vogue, Nylon, Cosmopolitan, Happer’s Bazaar e Desfile - que influencia na maneira de pensar e agir dos cidadãos. As bonecas, como Barbie e Susi, também ditam a moda, pois seus modelos servem de base para muitas criações de estilistas.

 

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